terça-feira, 26 de agosto de 2014

Suplementos - Proteína

Essa semana uma polêmica surgiu após uma grande emissora de TV brasileira veicular um teste feito nos suplementos hiperproteicos em um de seus programas de grande audiência. Polêmicas a parte hoje vim falar pra vocês desses tipos de suplementos que encontramos no mercado e suas finalidades.

Antes de mais nada, minha opinião é que antes de qualquer coisa devemos saber qual a legislação vigente sobre o produto, o que diz essa legislação, se o produto é certificado pelo órgão competente (aqui no Brasil a ANVISA) e quis foram as condições dos testes realizados. Só assim podemos dar nosso parecer sobre o produto. Mas isso é assunto pra um outro post...

Bom, entrando no assunto de hoje, suplementos hiperproteicos são utilizados por pessoas que precisam de uma necessidade proteica maior, mas que não conseguem atingir essa recomendação através da alimentação. Geralmente pacientes internados com grandes queimaduras, idosos com perda acentuada de massa muscular ou praticantes de atividade física com objetivo de aumento de massa muscular são alguns dos casos.

A suplementação com proteína sempre dever ser feita por uma nutricionista ou médico pois uma sobrecarga de proteínas no organismo pode acarretar sérios problemas de rins ou fígado.
É importante também salientar que quem pratica atividade física com objetivo de aumento de massa muscular tem que ter um treino específico para isso, sempre com orientação de um educador físico.

Vou tentar colocar de uma forma mais dinâmica e mais fácil o que encontramos hoje no mercado.
1- Egg Protein ou Proteína do ovo: Como o próprio nome diz é a proteína que tem sua fonte extraída do ovo. É um suplemento com um custo mais acessível, porém seu resultado não é tão eficaz.

2- Whey Protein ou Proteína do leite: Também como o nome indica é porque tem sua fonte extraída do leite. Tem um custo de mercado intermediário, ou seja bom custo X benefício, por isso é o mais utilizado.
Dentro do whey protein encontramos classificações que são de acordo com a composição do produto.
 - Whey composto - Tem em sua maior porcentagem a proteína mas contém outros nutrientes na composição, como carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais. É o que apresenta um custo mais barato no mercado dentro da categoria de proteína do leite.
- Whey isolado - É o produto que contém só a proteína. Tem um custo mais elevado dentro da categoria da proteína do leite e é geralmente o que apresenta uma intolerância maior pelo consumidores.
- Whey hidrolisado - Tem em sua composição parte do composto e parte do isolado. Seu custo é intermediário, apresenta uma boa tolerância e geralmente tem um melhor resultado.

3- Proteína da carne (vem com denominações do tipo carn ou beef): Tem sua fonte extraída da carne. É um produto relativamente novo no mercado, por isso é difícil comentar algo em relação a sua eficácia (se é melhor ou pior do que os outros), mas apresenta um custo bem elevado.

É bom salientar que apesar desses suplementos serem fonte de proteína, é muito difícil conseguir 100% de um único componente, sendo normal encontrar parte de ou traços de outros nutrientes. Isso pode ocorrer, desde que esteja descrito no rótulo e dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente.
Também vale lembrar que as proteínas de origem animal tem um alto valor biológico, ou seja são melhor absorvidas e utilizadas pelo nosso corpo do que as de origem vegetal, mas possuem um custo mais elevado. Fique atento se no seu suplemento vem descrito, caso haja uso de proteína vegetal pois por ter um valor comercial mais em conta, muitos produtos vem acrescido de proteína vegetal para serem mais baratos, mas não vem na descrição no rótulo.

Espero que tenha ajudado a esclarecer algumas dúvidas!

Dúvidas e sugestões, deixem nos comentários.

Abraços!

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